domingo, 8 de janeiro de 2012

E me deixo levar, no ritmo do mar

Sou plágio das formas mais antigas de se sorrir,
não me incomodo em copiar o efetivo.
Também não sou diferente em querer ser feliz todo instante,
                                          [mesmo quando não dá pra ser].
Não sei o motivo de todos quererem estar felizes todo instante. 
Nós sabemos que não somos..
Tenho horas alternativas, ora definho, oro dou risada.. Mas a todo instante sou eu.

Ainda quero ser leve como as cordas de um piano que tocam "Patinhos no Terreiro",
costumo pensar sempre no amanhã, mas sou medieval quando se trata de felicidade.
Como todos, costumo expressar meus sentimentos através de gestos, palavras, risos..

Sou comum, sou eu, sou você, somos nós, sou ninguém, ninguém é ninguém, todos cópias.
Cópias mecanizadas que se diferem no modo absurdo de pensar, algumas amam demais,
outras não.. Outras choram por fora, outras explodem emoções internas
imersas em litros de sangue.

Já estive em inúmeros lugares físicos e emocionais, já mudei sentimentalmente
e fisicamente falando. Mas o melhor sempre há de ser eu mesmo,
meus pensamentos, meus meios metódicos de ser, minha'lma, meu mar..
Mar que deixo entrar marés, tormentas, tempestades, maresias, estrelas do mar,
                                                                                                      [felicidade.]
Também permito (me perder) a luz do sol, que me aquece, define,
e reflete seu clarão no meu barco a vela que levo comigo as pessoas que gosto,
procurando um lugar ao sol, terra-firme, lugar de risos e desfechos felizes.
Só assim.. felizes.


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