quarta-feira, 22 de junho de 2011

Do It Tonight

Ao cair da noite simplesmente esqueça suas origens, seus medos, seus desafetos. Dance como se fosse a última música pop que você está para ouvir, flutue na pista como se o mundo fosse logo desmoronar, sorria para a câmera como se o flash entrasse na sua alma e explodisse em milhões de pixels, abrace o primeiro que você ver na frente e diga á ele o quão bonito ele é, mesmo não sendo. Vá ao banheiro, mas não retoque a maquiagem, isso é tão normal, apenas bagunce o cabelo estilo junkie e volte para a festa, totalmente e unicamente sua festa. No final dela, não fique triste, pegue um pedaço de papel, e rascunhe com apenas uma palavra-chave cada sensação que você sentiu em todo momento, logo irá perceber que nunca esteve tão feliz, vá para sua casa, tire sua maquiagem e vá dormir. Quando acordar, vá saber sobre a opinião dos seus amigos sobre ontem, mas não se assuste se não agradar a todos, apenas transmita felicidade para quem fez o mesmo para você. Você nasceu para brilhar, vencer e desbravar medos e ansiedades.

Assim disse minha avó Rosa, de 72 anos, ao saber que eu estava pressentindo coisas ruins sobre minha tão esperada data.

domingo, 19 de junho de 2011

Não é verdade?

O ódio seca a fonte da mais pura substância encontrada na face da terra. Ela é de fácil acesso, porém hoje em dia anda contaminada, é de inevitável importância para o homem. Quem o(a) tem na sua mais pura e simples forma, irá viver bem e sem prejuízos. Mas não se esqueça que tudo que é em demasia faz mal. Por sinal, estava falando do amor.

prêt à être libre

E mesmo assim ela persistiu. Baseada no que ela mais alimentava e temia : o medo de ser feliz sem ele. O medo de saber que tudo que a chateava, não era culpa dela, e sim dele. O medo de perceber que a cada segundo, era um segundo retrocedido, o medo de perceber que só podemos dividir nossa alegria quando ela (em nós) transborda. Não foi a toa que ela se chamou Insegurança. E ele? de Namoro.

Amanhacer

E amanheceu. Mas não era apenas mais uma manhã qualquer. Estava frio, nenhum pássaro cantava, as damas-da-noite ainda exalavam aquele odor excêntrico e próprio(...).Dona Omélia nem havia saído para comprar seus rotineiros 4 pães.Eram 7h58 da manhã. Aliás, já era manhã. Mas quem era o louco de me convencer que já havia amanhecido? Eu estava cego, cego por alguém que nem ao menos me deu boa-noite. Percebi que meu dia só começava quando eu o via. Ele não veio. Não apontou as caras tão cedo. O sol continuou a brilhar...e o cedo?
Bom, se tornou tarde quando ele veio me procurar.