segunda-feira, 18 de julho de 2011

Tudo tão efêmero

As vezes me surpreendo. Não que eu não me conheça bem, mas quando tem tudo para funcionar, para fazer valer a pena : eu enjoo. Enjoo de uma tal maneira que ninguém consegue explicar, somente eu. Mas as vezes a explicação que dou para mim mesmo soa mentira, que eu mesmo me engano. Difícil de entender, não é?
Então parando de demagogia, eu não consigo entender vai, admito. Não consigo explicar como o sorriso de uma pessoa me enoja tanto, sendo que a pessoa nem se quer sorriu. Só de pensar que ela vai abrir a boca me dá arrepios, vontade de ir embora. E quanto mais eu me enojo, mais eu me apego. 5 minutos contentes, 50 minutos odiando. Odiando profundamente, do tipo : vá embora. Mas ela não vai, simplesmente porque eu não quero que ela vá embora, mas eu não quero que ela fique. Entende?
Não sou ninguém para desprezar uma mera alma..Ah, mas pensando bem, sou sim. Sempre defendendo todos os direitos humanos e nunca os ferindo. Não estou fazendo uma prosa para vestibular, estou no meu blog. Voltando, eu detesto quando eu enjoo das pessoas! É de sentir nojo. Nenhuma pessoa é boa o suficiente para mim, até porque eu consigo imaginar defeitos que elas não têm. Ou têm e eu os antecipo. Sou uma eterna ? para mim mesmo, e daquele que me decifrar, eu o venerarei eternamente.
Prefiro a amizade, aquela que o amor dura para sempre. Não dispenso 1 minuto diante dela. Eu amo meus amigos de um jeito surreal, como se fossem meus irmãos que eu não tive. Agora amores? A gente aproveita, mas quando dá o prazo de validade, sabe como é..desapega ou continua sofrendo.

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