segunda-feira, 18 de julho de 2011

Até quando?

Até quando vão continuar fingindo sentimentos?
Parece tão clichê esse assunto, mas prefiro ser blasê contra-pondo.
Enquanto o mundo estiver rodeado de seres humanos volúveis e sem conteúdo,
continuarei a escrever, e sempre criticando, nunca elogiando. Não consigo elogiar o ser humano,
bate e esconde a mão, xinga e foge. Chulo!
Também me incluo nessa massa, mas a diferença vem no verso anterior : eu me incluo.
Não ajo como se não pecasse, não ajo como se fosse soberano.
Existe a real necessidade de gargalhar quando não se precisa? Eis a questão.
Escrevo sempre como forma de protesto, escrevo para me vingar.
Minha escrita sempre virá rodeada de desafetos, vinganças ou de um amor que não vingou.
Minhas palavras unidas formam uma adolescente tentativa de escrita, e não sou bom o suficiente para
responder á falsidade humana. É tão complexa diante dos olhos dos especialistas.
Mas sabendo que a patologia humana nunca será resolvida e nenhum especialista (agora) lerá minhas críticas,
eu respondo a pergunta inicial : Até quando faltar vergonha cara!

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