quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Fé precedida de metáforas

Não importa se você reza, ora ou clama. O sentimento é um só.
Da causa se faz a súplica, e a súplica : é divina. A religião
quem criou foi o homem, e cada uma se adapta aos interesses
de seus criadores. Porém, a fé, é um bem-comum concebido
a qualquer ser humano pensante, um dom que todos podem
por em prática. Não precisa ser beata, papa-massas ou coisas do tipo.
Basta que, na dificuldade e na alegria, se acredite num ser superior,
esperançoso, amoroso e benevolente. Nunca omita sua fé,
e nem tenha vergonha de reverenciar quem você ama,
sentir vergonha das suas aspirações é ser um ser sem alma,
uma batalha sem estopim, uma oração se destino.
Entre pensamentos aqui e lá, não me defino na religião,
me acho muito novo e impotente diante da gama de opções,
mas com certeza nenhuma me agrada e ofende totalmente.
Levo comigo atitudes de cunho altruístas e com muita compaixão : unidades
universais na religião. Meu comportamento é cigano e rotativo,
mas nunca circular, sempre um polígono de arestas e lados indefinidos.
Acredito na evolução humana baseada em poucas pessoas.
Oras, quem são elas? Aquelas que foram julgadas e pisoteadas
por uma geração que não aceitou o óbvio e o necessário
para o bem-estar da mesma. Sim, eu quero ser pisoteado,
xingado e duvidado : Mas nunca tachado como inerente
a uma situação grave. E para finalizar tudo isso,
posso me caber no Racionalismo :  Do mesmo jeito
que alguém me ouve quando grito e me afana quando choro,
sei que a lua é um reflexo dos meus sonhos sem nunca ter pisado nela.

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