Nessas indas e vindas do amor, quem nunca se perdeu?
Quem nunca errou o caminho? Quem nunca quis nem ter entrado nesse barco?
Eu já quis quase tudo e também já me arrependi de muita coisa.
Mas nesse balanço sentimental inconstante,
de uma coisa eu não abro mão : Minha evolução interior,
posto que ninguém me conhece tão bem e se desconhece também.
É engraçado pensar que na essência, todos somos carentes e amorosos,
tão diferentes na realidade, na cruel e sórdida realidade, tão apática.
Porém o uso de máscaras eu não abro mão. Oras, é necessário!
Enfim, ganhei muito com o amor, mas também perdi,
perdi um laço que me laçava de um jeito tão bom!
Mas perdi. Perdi por merecimento, por mérito,
por infantilidade própria.
E ainda, para mim, esse assunto é norteado de tabus que,
sei lá eu se quero ou não desmistificar.
As minhas lembranças o tempo cessou, mas as minhas cicatrizes..
Ah, as minhas cicatrizes! ...
Ainda hão de dar muita estória pra contar
E se rascunhei triste esse texto, já me encontro feliz,
a medida que dou a oportunidade de compartilhar meus sentimentos,
que por alguns minutos foram verdadeiros e avassaladores.
Mas não posso me iludir, pensando que esses sentimentos são
palavras jogadas ao vento.. que podem nunca mais voltar.
Não! Quem dera! São como estações,
que sempre voltam no final.
E também, se levaram um pedaço de mim,
podem acreditar que nascerá outra. Mais forte
e impermeável ao seu pudor.
Mas o meu outro "eu" ainda te sente como ente decente,
e pode ainda acreditar nas suas meras.. ilusões.
Mas se até a perda de um filho é superável,
um amor pisciniano não pode se tornar memorável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário